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Sunday, December 31, 2006

Grandes jornais não enxergam a saída

Observatório da Imprensa:
Por Luciano Martins Costa em 28/12/2006

Há uma crise nos negócios de jornalismo em todo o mundo. E os mais destacados profissionais do setor não têm a mais remota idéia de como será o futuro. Já tem sido bastante comentado o fato de que, após todos esses anos de debate desde 1993, quando foi inventado o programa que permitiu editar conteúdo jornalístico na internet, ninguém sabe exatamente para onde vai a imprensa. Sabe-se apenas que os leitores estão migrando para os novos meios eletrônicos, preferindo informar-se pela internet ou usando aparelhos móveis.
Recentemente, personalidades dos mais respeitados veículos dos Estados Unidos, como Louis Gordon Crovitz, publisher de The Wall Street Journal, Donald Graham, presidente do Washington Post, e o principal executivo do grupo Mc Clatchy, Gary Pruitt, simplesmente bateram cabeça e não souberam mostrar qualquer coerência entre suas estratégias, durante a conferência de editores que acontece anualmente em Nova York.
Pruitt, cuja empresa ganhou manchetes e reputação, dez anos atrás, ao adquirir alguns dos mais reluzentes pioneiros do jornalismo online, manteve o otimismo mas não foi capaz de oferecer uma pista sobre o futuro dos jornais. 'Existem hoje mais pessoas procurando o que produzimos do que ontem, e isso não é um perfil de um setor moribundo', afirmou, segundo a cobertura do New York Times – sem, no entanto, dizer para onde pretende conduzir sua empresa, que vem sendo afetada pela queda nos valores de publicidade.
Segundo o New York Times – e de acordo com relatos do blog de editores da Associação Mundial de Jornais �"

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